Fiéis homenageiam os santos São Cosme e São Damião nesta terça-feira
Desde ontem (26) a Igreja Católica comemora o dia dos santos gêmeos São Cosme e São Damião, reconhecidos por sua habilidade como médicos e missionários que uniram a ciência e o poder da oração, levando muitos à saúde do corpo e da alma. Nesta terça (27), data festiva das homenagens, haverá uma extensa programação na paróquia que leva o nome dos santos, localizada no bairro da Liberdade, em Salvador.
Nesta manhã houve uma alvorada festiva com queima de fogos, às 5h. A missa presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger ocorreu às 8h30. Outras missas acontecem às 12h, 15h30 e 18h. Uma procissão acontecerá às 17h, que sairá da Matriz, passará pela Estrada da Liberdade, e retornará para a Matriz.
São Cosme e São Damião nasceram na cidade de Egéia, na Arábia, por volta do ano 260 e sua mãe, Teodata, ensinou-lhes a fé cristã, e ensinou-lhes de tal forma, que Jesus Cristo passou a ser o centro de suas vidas. Os irmãos foram estudar na Síria, se especializaram nas ciências e na medicina. Tornaram-se médicos famosos pela competência e caridade para com os doentes.
Entenda a história
Através do exercício da medicina, os irmãos decidiram atrair as pessoas para Jesus Cristo, sem cobrar por seus serviços médicos, exercitando o amor e caridade. Nessa mesma época, houve uma grande perseguição contra os cristãos e eles foram presos sob a acusação de feitiçaria. Foram torturados para que renunciassem à fé em Jesus Cristo e, por não negarem, foram duramente torturados.
Cosme e Damião foram condenados à morte por apedrejamento e flechadas, mas não morreram durante o castigo. Então, o magistrado ordenou que fossem queimados em praça pública e o fogo não os atingiu. Os soldados decidiram afogar os dois, mas eles foram salvos por anjos. Por fim, a mando do magistrado, os torturadores lhes cortaram as cabeças.
Os santos foram sepultados pelos pacientes que tinham sido curados por eles. Mais tarde, seus restos mortais foram transladados para uma Igreja dedicada a eles, construída pelo Papa Felix IV, em Roma, na Basílica do Fórum. Lá e em toda a Igreja, eles são venerados como santos mártires, ou seja, morreram por testemunharem sua fé em Jesus Cristo e não renegarem esta fé.