Michel Temer decide manter ministros investigados
Após reunião na manhã de hoje (6) com seu homem de confiança Geddel(PMDB) da Secretaria de seu Governo e Eliseu Padilha (Casa Civil), o presidente interino Michel Temer (PMDB) decidiu manter os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Fábio Osório (Advocacia-Geral da União) em seus respectivos cargos, avaliaram que não há motivos suficientes para afastá-los de suas pastas.
A Folha denunciou que Alves teria atuado para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a OAS. Apesar da decisão, Eliseu Padilha reconheceu em entrevista que as informações sobre o ministro “constrangem” o governo interino.
Henrique Alves (turismo)
Em nota, Alves dirá que não há nenhum fato novo em relação a ele e contou que “há motivações políticas” na informação. “Não poderia silenciar diante de tamanho absurdo, o que provarei quando tiver conhecimento do inteiro teor do inquérito. Sobre as relações com políticos e empresários, todas são pautadas pela ética, cordialidade, respeito recíproco, liturgia institucional do cargo público ocupado”, disse em nota.
Fábio Osório (Advocacia-Geral da União)
Até o momento, já deixaram os cargos os ministros do Planejamento, Romero Jucá, e da Transparência, Fabiano Silveira, em decorrência da divulgação de gravações relacionadas à Operação Lava-Jato.