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19 April 2024
Autor de um gol no último jogo, Allano segue como titular contra o Criciúma (Foto: Felipe Oliveira)

Série B: Bahia precisa vencer o Criciúma hoje (30) para voltar ao G4

Quantas vezes, desde que éramos crianças, ouvimos a seguinte afirmação de nossos pais, irmãos mais velhos, tios ou avós: “Meu filho, não se pode ter tudo nessa vida”. Aquilo não soava muito bem, principalmente para os mais jovens, no afã de querer o algo mais.

Este ensinamento parece nos acompanhar durante toda a vida, já que por tantas vezes nos conformamos com o bom e abdicamos da busca pela perfeição. No futebol, a depender do referencial, os objetivos podem ser diversos. Fugir do rebaixamento, almejar o título, um acesso ou uma competição sul-americana.

Em diversas esferas da vida, assim como num esporte de alto rendimento, há uma busca incessante pelo equilíbrio. No momento em que a Série B se afunila, chegando à reta final, cabe ao Bahia encontrar o seu, para que no fim de novembro, o clube possa comemorar o tão sonhado acesso à Série A do ano que vem.

Nesta sexta-feira (30), às 19h15, contra o Criciúma, na Fonte Nova, o tricolor precisa vencer para, quem sabe, voltar ao G4 já nessa rodada. Para isso, o técnico Guto Ferreira sabe que o time precisa voltar a ser consistente. O ataque vem funcionando bem. Foram sete gols marcados nas últimas três rodadas, o que tem agradado o comandante. Já a defesa, que ainda se mantém como a quarta menos vazada do campeonato, sofreu seis gols nos três últimos jogos. Situação preocupante.

“O grupo está consciente do que errou, como errou, por que errou. Cabe a nós ter uma atenção redobrada, não ser vazado e manter atitude ofensiva, achar o equilíbrio. Fizemos mais do que vínhamos fazendo. Mas também tomamos mais. Não adianta trabalhar com cobertor curto”, ponderou o técnico tricolor.

Inimigo Comum

Enquanto treinador da Chapecoense, no início da temporada, Guto Ferreira enfrentou o Criciúma pelo Campeonato Catarinense. O conhecimento sobre o adversário pode ser um trunfo a mais no jogo de hoje, o qual espera um rival saindo para o jogo.

“Pode ser que venha fechado, mas não é a característica do Criciúma, que a gente jogou uma competição junto, eu pela Chapecoense. Daquele grupo, está o goleiro, a dupla de zaga, dois dos três volantes, o lateral-esquerdo e um centroavante. Seis ou sete jogadores oriundos do estadual. Independente de como eles venham, o que eu tenho que fazer é prever”, disse Guto.

Por Bruno Queiroz / Correio