Data de Hoje
29 March 2024
Foto reprodução

Acorda governador! Laboratório da UFBA está fechado há oito anos após incêndio

Oito anos após ser atingido por um incêndio de grandes proporções, o laboratório do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA) ainda não foi reaberto. De acordo com reportagem do G1, a obra de recuperação do local chegou a ser iniciada, mas foi paralisada e não tem previsão de conclusão. Enquanto isso, professores e alunos reclamam que pesquisas estão paradas e que estão sendo prejudicados.
 
Segundo o laudo da perícia, o fogo em 2009 no laboratório do Instituto de Química começou em um forno e logo se espalhou por todo o espaço. As bancadas e equipamentos que estavam no local ficaram destruídos. A água usada para conter as chamas invadiu também o andar de baixo e danificou equipamentos.
 
O espaço destruído pelo fogo há oito anos foi recuperado, mas ainda não foram instaladas bancadas e os equipamentos de pesquisa para que o laboratório possa ser reaberto. Assim, professores e alunos continuam sem ter um lugar fixo para realizar as pesquisas.
 
Ao site, o diretor do Instituto de Química, Dirceu Martins, afirma que o Ministério da Educação liberou uma verba de quase R$ 19 milhões para a UFBA. Desse total, segundo ele, R$ 9 milhões foram gastos com a reforma do quinto andar e a construção de um anexo que vai ser compartilhado com o Instituto de Física, vizinho ao de Química.
 
O dinheiro restante, segundo o diretor, garantido desde o início das obras, deveria ter sido usado para a conclusão da reforma e reabertura do laboratório, mas, segundo ele, o problema é que a empresa que venceu a licitação não concluiu as obras no prazo e foi desligada. Agora, Dirceu afirma que uma nova licitação precisa ser realizada, mas depende da reitoria da universidade. “Precisa fazer os projetos da obra, os projetos complementares e lançar a licitação. Há três anos, sem definição”, destaca Martins.
 
A reitoria da UFBA informou que desconhece a existência da verba para complementar a obra e afirma que não tem licitação prevista já que, segundo a reitoria, a universidade enfrenta falta de recursos que tem prejudicado a realização de obras.
Fonte: Bocão News