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26 April 2024
Foto divulgação

Agentes da Semps fazem abordagem a moradores de ruas do Pelourinho

Os agentes da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) realizam esta semana ações de abordagem social à população em situação de rua na região do Pelourinho. Cinco educadores sociais conversaram com essas pessoas na tentativa de convencê-las a deixarem a situação de rua. Entre a população atendida estão homens adultos, mulheres, famílias com filhos, casal e filhos, jovens e idosos. O Pelourinho é uma das regiões que contam com equipes fixas de abordagem compostas por um assistente e educadores sociais, por conta da quantidade de população em situação de rua.
Aqueles que aceitam os serviços da secretaria são encaminhados ao Centro Pop, onde são recepcionados por assistentes sociais e psicólogos e encaminhados para as unidades de acolhimento disponibilizadas pela Prefeitura. Essas pessoas também são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar que propõe atividades culturais e sociais com o objetivo de promover a reinserção social, comunitária e familiar. “Nosso trabalho é dar melhores condições de vida a essas pessoas. Fazemos um cadastro, conversamos um pouco com para saber da família e possíveis contatos. Identificando o seu perfil, encaminhamos para uma das instituições de acolhimento da Prefeitura ou conveniadas”, revelou o educador social André Luiz Souza.
A pasta também realiza a inscrição dos acolhidos em projetos e benefícios como o Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), Minha Casa, Minha Vida e auxílios eventuais, oferta auxílio passagem (no caso de migrantes) e encaminha para retirada de documentação oficial, a exemplo da carteira de identidade. Também é providenciado o acesso à rede de ensino e capacitação profissional, com vistas à inclusão produtiva e o desenvolvimento de autonomia financeira para garantir o empoderamento dos indivíduos na sociedade.
Acolhimento – Ao todo, a Prefeitura conta com 12 Unidades de Acolhimento Institucional (UAI) – incluindo as conveniadas – com capacidade total para 600 pessoas. Pessoas em situação de rua que querem ser abrigadas aguardam em um dos três Centros Pop da Prefeitura até que consigam vaga em uma das Unidades de Acolhimento. O trabalho é realizado de forma individual e, em média, cada acolhimento dura de três a seis meses. Após este período, aqueles que adquirem a autonomia necessária para gerir a própria vida são inseridos no programa para recebimento do Auxílio Moradia, para que possam alugar um imóvel e voltar ao convívio em sociedade. Atualmente, em Salvador, há 844 pessoas recebendo o benefício, referente ao perfil de população em situação de rua.