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4 May 2024
Vereadora Aladilce do PCdoB/ Foto: Arquivo Click Notícias

Aladilce cobra maior orçamento para a SPM em Salvador

Audiência pública foi promovida pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara

Representantes de entidades ligadas à defesa dos direitos das mulheres participaram, na manhã desta quinta-feira (19), de audiência pública que discutiu avanços e desafios da bandeira feminista, no Edifício Bahia Center, anexo da Câmara Municipal de Salvador.  O debate foi promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara, presidida pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB).

A edil analisou as conquistas alcançadas pelas mulheres, o combate ao machismo e à violência doméstica e ressaltou a importância de uma aproximação cada vez maior entre o colegiado do Legislativo e o Conselho Municipal das Mulheres.

“Participamos de importantes eventos que fortaleceram a luta pela causa feminista, que estreitaram os laços entre a Comissão de Defesa das Mulheres e o Conselho Municipal”, avaliou Aladilce Souza.

A vereadora também alertou para a necessidade de aumentar o orçamento da Superintendência de Políticas para Mulheres (SPM) em Salvador.

“É uma das nossas principais lutas. Queremos contribuir com a SPM nesse desafio tão grande. Aumentar o orçamento para a elaboração de políticas para as mulheres em Salvador é fundamental. Boas ideias aparecerem, projetos louváveis, mas que, infelizmente, esbarram na falta de estrutura e de recursos”, argumentou Aladilce.

A presidente do Conselho Municipal das Mulheres, Madalena Noronha, fez uma apresentação sobre o histórico de luta do conselho, avanços conquistados e metas a serem alcançadas.

“Nossas causas partem de um contexto de profundas desigualdades sociais, culturais, econômicas, que impossibilitam que todas as mulheres sejam alcançadas”, disse

Representante da Superintendência de Políticas para as Mulheres, Maria Auxiliadora Alves também alertou para as dificuldades sociais e lamentou o orçamento destinado à SPM na capital baiana.

“A dotação orçamentária da superintendência é insignificante. Dói bastante projetarmos as ações e elas não se concretizarem por falta de recursos e de estrutura”, afirmou Maria Auxiliadora Alves.

Click Notícias/ Inf: Ascom- CMS