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26 April 2024
Por: Redação PNotícias Foto: Tânia Rêgo // Agência Brasil

Cesta básica passa a custar mais de R$ 700 no Brasil, aponta pesquisa

Confira preço médio da cesta básica em outubro, por capital

O valor da cesta básica voltou a subir em pelo menos 16 das 17 capitais analisadas durante uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada na última sexta-feira (5). De acordo com o levantamento, juntos, os itens essenciais para a sobrevivência das famílias brasileiras chegam a passar de um valor de R$ 700. Ate o momento, a cidade com a cesta mais cara é Florianópolis, onde o preço do produto é R$ 700,69.

Logo após a capital catarinense, vem a cidade São Paulo, onde a cesta básica chega a custar R$ 693,79, acompanhada porPorto Alegre, R$ 691,08, e Rio de Janeiro, R$ 673,85.

Chama atenção que o reajuste foi observado em todas as capitais analisadas no levantamento, entre elas Brasília, onde o aumento foi 31,65%, Campo Grande, 25,62%, Curitiba, 22,79% e Vitória, 21,37%. Em meio às frequentes altas, famílias de baixa renda acabam sendo as mais prejudicadas, fato refletido na média entre as 17 capitais, que representa 58,35% do salário mínimo líquido se contado o desconto da Previdência Social, de 7,5%, podendo atingir 60% em algumas capitais.

O Dieese estima ainda que, caso o valor da cesta básica mais cara fosse levado em consideração, o salário mínimo teria que chegar a um montante de R$ 5.886,50, valor correspondente a 5,35 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100. Ainda assim, esse valor só contemplaria uma família de quatro até pessoas, sendo estas dois adultos e duas crianças.

O levantamento aponta ainda que a batata, que as taxas oscilaram entre 15,51% em Brasília e 33,78% em Florianópolis, o pó do café, que aumentou em 10,14% em Vitória, 10,06% no Rio de Janeiro, 9,81% em Campo Grande e 9,78% em Curitiba, estão entre os itens que sofreram maior alta na passagem de setembro para outubro.

Na lista também está o óleo de soja, que registrou uma alta de 3,22% em Vitória, 2,40% em Brasília, 2,16% em Campo Grande, 1,81% no Rio de Janeiro e 1,76% em São Paulo, seguido pelo açúcar, cujo reajuste em Vitória foi a 3,22%, 2,40% em Brasília, 2,16% no Rio de Janeiro 1,81% e em São Paulo a 1,76%.

Confira: