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27 July 2024

Chamado de ladrão-geral”, Temer pede que Janot puna Joesley

Chamado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, de “ladrão-geral da República”, Michel Temer decidiu recorrer ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegando ter sido “ofendido”; recentemente, Temer pediu a suspeição do próprio Janot nos processos contra ele; “Esse homem (Joesley) já recebeu vergonhosos benefícios e está agora tendo garantias para falar o que quer, de quem quer, a hora que quer”, declarou o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, anunciando que também protocolará uma petição contra Joesley junto ao ministro Edson Fachin, do STF; “Eu entendo que o procurador tem que tomar providências de ofício para punir (Joesley) e proibir qualquer manifestação dele a respeito de terceiros”, disse

Chamado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, de “ladrão-geral da República”, Michel Temer decidiu recorrer ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegando ter sido “ofendido”.

Recentemente, Temer pediu a suspeição de Janot nos processos contra ele. O procurador-geral está finalizando uma nova denúncia contra o peemedebista por obstrução da Justiça e organização criminosa, com base nas delações de executivos da JBS – incluindo Joesley e o irmão Wesley – que deve ser apresentada até o próximo dia 17, quando deixará o comando da PGR.

Na última sexta-feira (1), após a revista Veja publicar uma entrevista com Joesley, o Planalto emitiu uma nota chamando o empresário de “grampeador-geral da República, em referência o fato dele ter gravado uma conversa onde Temer avaliza a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Joesley também divulgou nota chamando Temer de “ladrão-geral da República” , além de afirmar que ele “envergonha” o Brasil.

O advogado de Temer, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, disse estar indignado com o fato. “Vamos tomar providências imediatamente, primeiro junto ao procurador-geral que não pode permitir que um homem subjudice saia ofendendo não só a pessoa física do presidente como a própria instituição da República. É mais um acinte à Justiça”, declarou Mariz.