
Contra “calotes”, travesti entregava clientes em rede social de familiares
Um travesti foi preso depois de cobrar preços exorbitantes por programas feitos com oito homens no Rio Grande do Sul. Ela usava a força física, ameaças e extorsões. Gabi Souza, como era conhecida, usava as redes sociais para divulgar seu trabalho como garota de programa. A jovem de 22 anos cativava os clientes por sua beleza. Ela é carioca e foi para o Rio Grande do Sul em 2014.
A jovem morava em um apartamento no centro da cidade, onde realizava os programas. Por telefone e pelas redes sociais, ela marcava com os clientes. Porém, depois de terminar o programa, ela cobrava um valor maior daquele que tinha sido combinado antes o cliente ia solicitando outras situações durante o programa, ela ia aumentando o preço sem consultar a outra pessoa. Assim, um programa poderia variar de R$300 a R$ 1.000.
Conforme o cliente ia solicitando outras situações durante o programa, ela ia aumentando o preço sem consultar a outra pessoa. Assim, um programa poderia variar de R$ 300 a R$ 1.000 tinha até máquina de cartão para facilitar o pagamento. Alguns dos clientes prometiam ir ao banco sacar mais dinheiro e, como garantia, deixavam um documento. Mas, muitas vezes, não voltavam. Quando isso acontecia, ela entrava na conta de Facebook do homem e comentava o que tinha acontecido durante os programas em fotos em que ele estava com a família, os filhos e a esposa.
Ela tinha até máquina de cartão para facilitar o pagamento. Alguns dos clientes prometiam ir ao banco sacar mais dinheiro e, como garantia, deixavam um documento. Mas, muitas vezes, não voltavam. Quando isso acontecia, ela entrava na conta de Facebook do homem e comentava o que tinha acontecido durante os programas em fotos em que ele estava com a família, os filhos e a esposa.
A polícia procurou Gabi por um mês e a encontrou no caminho do cabeleireiro. Ela vai responder em liberdade por extorsão e roubo.