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27 July 2024

Desemprego recua para 11,7% no trimestre até outubro, mas atinge 12,3 mi de brasileiros

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), renda média real do trabalhador foi a R$ 2.230, alta de 0,4% em relação ao mesmo período de 2017

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,7% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre terminado em julho, a taxa de desemprego estava em 12,3% .

Há menos 389 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,1%, mas a desocupação ainda atinge 12,351 milhões de brasileiros.

Há mais gente procurando trabalho e houve corte de vagas, admite IBGE
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,7% no trimestre encerrado em outubro. Foto: Divulgação

No cálculo de pessoas subutilizadas, o que inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial – pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar -, a Pnad mostrou que faltou trabalho para 27,250 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em outubro.

De acordo com o levantamento, o País ganhou 1,240 milhão de novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 517 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. No mesmo período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,20%. No trimestre encerrado em setembro, a taxa era de 11,90%.

A geração de vagas foi puxada pelo aumento no número de pessoas trabalhando no setor de embelezamento e de contratações para a campanha eleitoral de 2018, afirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

No trimestre até outubro, o setor de outros serviços registrou abertura de 240 mil vagas, o que inclui as atividades voltadas ao embelezamento e as contratações de cabos eleitorais. O segmento de informação, comunicação e atividades financeiras absorveu mais 214 mil trabalhadores, incluindo os envolvidos na confecção de pesquisas eleitorais.