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19 May 2024
Foto: Divulgação

Filme ‘Vai Que Dá Certo 2’ entra em cartaz

Fábio Porchat desembarcou no Brasil na madrugada de segunda-feira, depois de 35 dias de férias na Índia e na Tailândia. À noite, a Globo mostrou Vai Que Dá Certo, o 1, na Tela Quente e imediatamente Fábio, mesmo atordoado pelo jet leg, pôde acompanhar nas redes sociais o tititi que o filme ainda provoca. “Captei de canto de orelha, mas foi uma sacada inteligente da Globo e um bom aquecimento para o 2.” Fábio fala de Vai Que Dá Certo 2, o primeiro blockbuster nacional de 2016, que entra nessa quinta, 7, em cartaz. O filme vai arrebentar? Ele espera que sim. “Ficamos um ano trabalhando no roteiro. O que a gente não queria era ficar na mesmice e repetir o 1. Acho que conseguimos. É mérito do roteiro, deixa eu puxar a sardinha para o meu lado porque sou um dos roteiristas, mas também da direção do Maurício (Farias).”

Porchat recomenda Vai Que Dá Certo 2 como obra que gostaria de ver. E por quê? “Porque é uma comédia com viés na ação, porque é divertida e moderna. Nesse curto espaço de tempo desde o 1, o mundo já mudou. Estamos em ritmo de pen drive. Parece nada, mas a gente tem de se antenar.” Por falar em antena, como ele, que vive de humor, vê o País no seu retorno? “As coisas mudaram, mudam a toda hora, mas, no fundo, tudo continua igual.” O Zé de Abreu e o Paulo Betti continuam defendendo o PT e a metade que já odiava a presidente Dilma não se apaixonou.

Na trama do 2, os caros amigos Amaral/Porchat, Rodrigo/Danton Mello e Tonico/Felipe Abib seguem na pindaíba. É quando Danilo/Lúcio Mauro Filho descobre uma forma de ganhar dinheiro que tem a ver com chantagem. Será que dá certo? A história agrega uma prima periguete, dois federais que estão mais para bandidos que Lava-Jato e até Vladimir Brichta como malandro que pega em armas. A aposta é na mistura de gêneros – e no viés de ação a que Porchat se refere. O ator e roteirista está confiante. “O segredo é fazer filmes bem produzidos, com bom conteúdo. Se o filme é bom, o público não enjoa. As pessoas adoram reencontrar personagens conhecidos, mas querem vê-los em novas aventuras. É o que a gente propõe.”

Por Luiz Carlos Merten / Estadão Conteúdo