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21 October 2024

HAPVIDA Não -Servidores da sucop paralisam atividades

Os servidores municipais lotados na Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop) paralisaram suas atividades, na manhã desta quarta-feira (06). A categoria reclama da mudança do formato de assistência médica existente.

Reclamando também das negativas da gestão municipal em aplicar os efeitos do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) e a recomposição inflacionária na data-base, os trabalhadores questionam ainda, que os fiscais de obras foram rebaixados para a função de servente.

Em relação à demanda do plano de saúde, a queixa é sobre a suspensão de tratamentos e cirurgias agendadas que estavam sendo atendidas pela Promédica. A mudança para a Hapvida traz ainda, o aumento dos valores pagos pelos servidores. Em alguns casos, o servidor paga atualmente R$ 212 para atendimento pessoal e de um dependente. Na nova empresa, ele passará a pagar cerca de R$ 800 para os dois usuários. O menor valor pago por um servidor da Sucop é R$ 160, incluindo dependentes.

Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), Jefferson Oliveira, o atual modelo é de classe familiar e não se aplica o conceito de margem consignada. “Na Promédica, os nossos dependentes são atendidos no valor unitário pago. Não há classificação por faixa etária e o preço é justo para quem ganha baixos salários. No formato que o prefeito quer, pagaremos um valor por faixa etária e também pelos dependentes. Não teremos condições de aceitar isso”, disse o sindicalista.