Data de Hoje
26 April 2024
Foto: Laycer Tomaz / Divulgação,Câmara dos Deputados

Não aos juros altos, sim ao desenvolvimento!

O movimento sindical, o conjunto dos trabalhadores, os donos de pequenos negócios – e até de empresas maiores – e a sociedade brasileira, todos, menos os banqueiros e os grandes especuladores, esperavam que o Comitê de Política Econômica (Copom), do Banco Central, baixasse, em sua última reunião, nos dias 19 e 20 de julho, a taxa básica de juros (Selic), hoje aportada em insuportáveis 14,25% ao ano, como forma de reaquecer a economia e fomentar a produção e o consumo, gerando, assim, mais emprego e renda.

Ao manter, na referida reunião, os juros no elevado patamar em que está, o Copom perdeu uma excelente oportunidade de impulsionar o País à retomada de seu desenvolvimento e crescimento econômico, e o atual governo uma chance de ouro de demonstrar a todos a que veio.

A Força Sindical sempre questionou a postura do governo anterior na condução de sua equivocada política econômica, e sua total ineficácia em alcançar os resultados positivos esperados. Mas, apesar de toda nossa pressão, o governo, teimosamente, insistiu no erro. E aí está o resultado: inflação, carestia, falta de investimentos, empresas fechando suas portas e uma taxa de desemprego assustadora.

Acreditamos que os juros, a partir da próxima reunião do Copom, nos dias 30 e 31 deste mês, comecem a ser reduzidos. Mas acreditamos, também, que só uma redução drástica poderá trazer benefícios econômicos ao País no curto e médio prazos. Reduzir os juros em conta-gotas vai atrasar em demasia nossa retomada econômica e a geração de postos de trabalho.

Acreditamos, ainda, firmemente, que apenas a execução de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, e, claro, juros em níveis bem mais baixos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.

A mensagem dos trabalhadores e do movimento sindical está dada. E nossa pressão vai continuar. Resta ao governo, agora, decidir qual o País que ele vai querer governar.