Data de Hoje
29 March 2024
Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT), ACM Neto (DEM), Alice Portugal (PCdoB)

Operação Lava Jato pode mudar campanha para Prefeitura de Salvador, diz jornal

Os procuradores da Operação Lava Jato estão convencidos que Odebrecht, OAS e UTC, que ficaram responsáveis de abasteceram com caixa dois campanhas eleitorais em todo o país, começaram os trabalhos ilícitos onde nasceram, na Bahia, e realizaram seus primeiros contratos com o poder público. De acordo com o Jornal Valor Econômico, tudo será conhecido quando o acordo de delação premiada de Odebrecht e OAS for homologado pelo Supremo Tribunal Federal.

Como a imprensa já noticiou sobre as delações dos executivos das duas empreiteiras, houve contribuições para as campanhas vitoriosas de Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT), ao governo do estado, e ACM Neto (DEM) à Prefeitura para Salvador, além de Paulo Souto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT), derrotados nas últimas eleições.

Ainda de acordo com a publicação, a Odebrecht sempre contribuiu com os mesmos critérios aos principais candidatos baianos, à prefeitura ou governo do estado, mas em 2012 concentrou seus esforços na campanha de ACM Neto. Já a rival OAS, no mesmo ano, de acordo com os vazamentos, dedicou exclusividade a Pelegrino. PT e DEM reconhecem a contribuição, mas explicam que nada aconteceu fora da lei. A reportagem afirma que as empresas faziam doações com certa isonomia entre os principais candidatos ao governo da Bahia ou à prefeitura, mas diz que em 2012 o equilíbrio foi quebrado, com a Odebrecht concentrando sua contribuição na campanha de ACM Neto e a rival OAS dedicando exclusividade a Pelegrino.

Mas, ainda segundo o jornal, nenhuma direção de campanha revela a intenção de explorar a Lava Jato. O PT anuncia que entre os temas nacionais prefere a reação ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. E Geddel Vieira Lima (PMDB) diz que, em seus poucos meses de ministro em Brasília, comprovou que o PT sabotou a construção do BRT pleiteado por ACM Neto.

Por Click Notícias