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28 March 2024
Foto divulgação

Ouvidoria da Câmara de Salvador amplia debates sobre aluguel de temporada

A Ouvidoria da Câmara de Vereadores de Salvador ampliou os debates sobre aluguel de temporada na capital baiana com uma audiência pública, realizada nesta segunda-feira (13), no auditório do Edifício Bahia Center.  Para o ouvidor-geral da Casa, vereador Luiz Carlos Suíca (PT), a questão é fundamental para o turismo na capital e o encontro promoveu o debate das diversas opiniões sobre o tema. “O objetivo foi alcançado, que era ouvir especialistas e as partes interessadas para que possamos encontrar saídas para o bom funcionamento desses serviços e, assim, auxiliar no desenvolvimento do potencial turístico e debater novos desafios socioeconômicos”, frisa o edil.

De acordo com Suíca, a modalidade de aluguel por temporada tem crescido em todo o mundo, sempre intermediado por aplicativos, que gera economia para o viajante durante hospedagem. “Salvador precisa se adequar para que o serviço seja ainda melhor em diferentes períodos do ano, já que a cidade tem uma explosão cultural toda a semana, e tem eventos tradicionais, como o carnaval e inúmeros festivais”, salienta o ouvidor-geral da Câmara. Esses aplicativos têm se popularizado entre mochileiros e encontra também resistências e polêmicas relacionadas. Entre elas aspectos relativos à segurança dos usuários e o recolhimento de impostos por parte do poder público.

Para Flavia Mattos, representante do Airbnb – serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem hospedagem – a união é fundamental para reverter a situação em Salvador. “Queremos unir todos os agentes envolvidos para reverter essa situação em Salvador sobre a crise do turismo. Os números mostram um impacto econômico muito favorável em Salvador, mesmo nos distritos não tradicionais do turismo. Estamos à disposição para discutir formas de contribuição com a cidade”, aponta Mattos. Já Renata Proserpio, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), diz que é preciso avalizar a tributação. “Não somos contrários aos aplicativos, apenas queremos menor carga tributária para podermos prestar o serviço de igual para igual”.