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25 April 2024
Foto: Reprodução

Polícia Mineira pede arquivamento do caso Ana Hickmann

A Polícia Civil de Minas Gerais vai pedir à Justiça o arquivamento do inquérito sobre a tentativa de assassinato da apresentadora Ana Hickmann, que aconteceu no dia 21 de maio, num hotel da Zona Sul do Belo Horizonte.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, o empresário e cunhado da apresentadora, Gustavo Henrique Bello, agiu em legítima defesa ao matar o morador de Juiz de Fora Rodrigo Augusto de Pádua, 30, que, armado, invadiu o quarto em que Ana estava hospedada.

Diferente das informações dadas pela polícia, Gustavo matou o fã com três tiros na nuca, e não dois como ditos anteriormente. O pedido de arquivamento será feito na segunda-feira. Antes de decisão da Justiça, é preciso o parecer do Ministério Público.

As investigações apontaram que Rodrigo tinha em um pen drive e em seu telefone celular 10.480 fotos, sendo a maioria da apresentadora. Havia ainda muitos textos de conteúdo “sexual ou amoroso”, segundo o delegado. “Ficou comprovado ainda que em nenhum momento houve retorno por parte de Ana de mensagens enviadas por Rodrigo via redes sociais”, disse Grossi.

Ainda segundo as investigações, Rodrigo, no dia 20 de maio, fez pesquisa nas ferramentas de buscas Google e Yahoo com a frase “hotel Caesar Business (onde a apresentadora se hospedou) detector de metais”. Pesquisou ainda tipos de munição para revólver calibre 38, usado na invasão, e “calibre 22 mata ou não”. A munição utilizada foi a chamada “dum dum”, com alto poder de ferimento. Não há pistas sobre o local de compra da arma, que tinha numeração raspada.

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