Prefeitura faz mistério com as 38 empresas que operararão transporte de Salvador
Trinta e oito empresas de outros estados e da capital baiana disputam uma fatia do sistema operacional do transporte público de Salvador. As propostas estão divididas em três consórcios. Um deles tem aproximadamente 10 empresas, mas a prefeitura faz mistério sobre o nome delas e se as mesmas compõem outro consórcio.
Somente na próxima segunda-feira (21) o mistério acaba e a população soteropolitana conhecerá as companhias.
De acordo com o secretário municipal de Transportes, Fábio Mota, a prefeitura ainda não informou os nomes devido à análise da documentação. “Estamos vendo ainda se elas cumprem os requisitos para depois anunciar”, reforça.
As empresas terão até 60 dias para assinarem o contrato e iniciarem a operação, que deverá estar completa ao fim de 2015.
A expectativa da prefeitura é arrecadar R$ 180 milhões pelos 25 anos de concessão. Isso chega a R$ 600 mil por mês. Entretanto, a Semut ainda avalia as garantias de cada consórcio para que o valor chegue ao esperado.
A cidade estará dividida em três áreas: Subúrbio-Península Itapagipana (Área A), Miolo (B) e Centro (C), a serem operadas, cada uma, por um grupo de empresas.
A preocupação ainda é em torno do valor da tarifa repassada aos usuários. De acordo com a prefeitura, a tarifa inicial é de R$ 2,80 com previsão de aumento a cada quatro anos. Porém, já em janeiro de 2015 ocorre o primeiro reajuste baseado na variação no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A contrapartida é a melhoria dos veículos que devem contar com sistema de monitoramento da frota através de GPS, câmeras internas, motorização com redução da emissão de gases poluentes e ventilação forçada. A exigência é que até 2016, todos os veículos estarão dentro dos requisitos.