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3 May 2024
Foto divulgação

Presos traficantes acusados de triplo-homicídio em Camaçari

A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (10), três traficantes acusados de matar outros três de facção rival, em Camaçari no dia 5 de Junho. Os suspeitos Rogers Albert Lopes Barreto, o Nino, de 24 anos, Almir da Luz Cavalcanti, o Gabriel, de 19 anos e Henrique Gomes dos Santos, de 27 anos, foram presos em flagrante nesta última quarta-feira (10), na própria Camaçari, por porte ilegal de armas.

Os três foram presos com drogas e armas em uma casa no bairro de Parque Satélite, em Camaçari, mesmo bairro onde os suspeitos mataram Marival Româo dos Santos, de 18 anos, Cássio Paulo Dos Santos, de 25, e Cleiton Silva Lima, de 17 anos, que é conhecido como o “Rato”. De acordo com as informações da polícia, os três eram da facção rival e o homicídio teria sido cometido por Gabriel e com o apoio dos outros dois.

Armas-apreendidas

Entre as armas estava uma submetralhadora que não estava em bom estado, pois chegou a ser enterrada afim de escondê-la, mas durante as buscas, a polícia

A delegada Maria Thereza, titular da Delegacia de Homicídios/RMS informou que  Gabriel teria confessado, através de depoimento que além dos homicídios do dia 5 de Junho, teria matado outras 8 pessoas em Camaçari “Gabriel confessou mais 8 homicídios em Camaçari, além de outras 6 mortes na cidade de Paulo Afonso, já os outros não confirmaram envolvimento, apesar de existirem evidências bem fortes contra eles, além de que eles tiveram passagens pela polícia”, informou a delegada.

Durante a apresentação, os presos não foram muito comunicativos, mas Nino e Henrique continuaram alegando inocência, sendo que Henrique até disse que estava no meio por amizades erradas, visto que, segundo o próprio Henrique, ele só cometeu furtos e roubos de pequeno porte. Já Gabriel afirmou que todas as suas vítimas eram por rivalidade no tráfico de drogas, além disso ele chegou a dizer que a mãe dele pensava que ele estava morto.

Por fim a delegada Maria Thereza disse que a situação de Gabriel ficou muito difícil. “Temos material e provas para deixá-lo na cadeia por bastante tempo.”, afirmou a delegada.