Data de Hoje
18 May 2024

Remédio simples que você tem em casa é nova arma para tratar câncer; veja qual

Muita gente já toma uma Aspirina por dia para “afinar o sangue” e tratar doenças cardíacas. Mas agora, um novo estudo aponta que esse mesmo remédio é capaz de estender o tempo de vida de pessoas com tumor no sistema digestivo.

Aspirina trata câncer

O estudo, apresentado durante o European Cancer Congress, acompanhou mais de 13.000 pacientes com câncer gastrointestinal entre os anos de 1998 e 2011. Os tumores mais incidentes foram de cólon, reto e esôfago.

De acordo com a pesquisa, as pessoas que tomaram Aspirina diariamente após o diagnóstico tinham o dobro de chances de sobreviver por mais tempo em comparação com quem não tomou o medicamento. Aproximadamente 75% dos pacientes que tomaram a dose diária de Aspirina estavam vivos 5 anos após o diagnóstico, enquanto a taxa para quem não fez uso do remédio era de 42%.

Segundo o estudo, a aspirina otimizaria a capacidade do sistema imunológico de atacar as células cancerígenas.

Os estudiosos holandeses, da Universidade Leiden, acreditam que o remédio otimiza a habilidade do sistema imunológico para detectar e destruir células cancerígenas na corrente sanguínea. No entanto, eles chamam atenção para a necessidade de novos estudos para entender por completo a ação da Aspirina em pacientes com câncer e enfatizam que não encontraram evidência de que a droga previne o câncer, mas, sim, de que ela melhora a sobrevida após o diagnóstico.

remedio-para-tratar-cancer-2

Benefícios da Aspirina: mais evidências

Outro estudo, realizado pela Queen Mary University of London, na Inglaterra, revisou dados de outros 200 estudos sobre ácido acetilsalicílico, principal componente da Aspirina. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que 130.000 mortes teriam sido evitadas caso pessoas de 50 a 64 anos tivessem tomado uma Aspirina por dia durante 10 anos.

Isso porque foram encontrados níveis elevados da enzima COX-2, inibida pelo ácido acetilsalicílico, no tecido canceroso. Os casos de câncer de intestino poderiam ter sido reduzidos em 40%, de estômago em 35% e de esôfago em 50%. Mortes por câncer de pulmão e próstata seriam reduzidas em 15% e, por câncer de mama, em 5%.

Por: Bolsa de Mulher