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20 April 2024
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Reunião de cinco minutos definiu rompimento do PMDB com a Dilma

Em uma reunião relâmpago que durou menos de cindo minutos realizada na tarde desta terça-feira (29), foi suficiente para que o PMDB por aclamação, deixar oficialmente o governo da presidente Dilma Rousseff. Coordenado pelo senador Romero Jucá (RR), o encontro reuniu membros do partido e começou pouco depois das 15h, mas não contou com a presença do vice-presidente Michel Temer. A moção para deixar o partido, protocolada pelo diretório do PMDB na Bahia, foi aprovada pela maioria em apenas três minutos.

A decisão, vale lembrar, é acompanhada da recomendação de entrega imediata dos cargos no governo federal. No encontro incluindo o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acatou o pedido de impeachment contra Dilma, avaliado por uma comissão de parlamentares. Ausências previstas, mas nem por isso menos notadas, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não participaram da reunião.

Logo após abrir os trabalhos, o primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), leu a moção do peemedebista baiano Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Integração Nacional, e informou que havia um entendimento de que ela fosse aprovada por aclamação, o que aconteceu logo depois.

Após a comemoração, ouviu-se na sala o coro “Brasil, pra frente, Temer presidente” e o senador Jucá acrescentou: “A partir de hoje, nessa reunião histórica, o PMDB se retira da base e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB”.

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