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26 April 2024

Suíca debate direitos dos trabalhadores de telecomunicações

As fusões das empresas de telecomunicações brasileiras e os impactos para os trabalhadores serão discutidos durante a audiência pública que ocorre na próxima sexta-feira (28), às 15h, no auditório da sede do Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA), localizada na Avenida Sete de Setembro, nº. 308, Corredor da Vitória, em Salvador. O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) destaca a necessidade de a Câmara Municipal acompanhar esse processo.

O debate entre os diferentes segmentos da sociedade civil é uma das proposições do líder da bancada da oposição na Câmara de Salvador. “A qualidade dos serviços e as condições de trabalho são fatores que precisam ser discutidos de forma colaborativa entre atuais funcionários e dirigentes destas empresas, representantes sindicais e de movimentos sociais e, também, com os usuários de sistemas de telecomunicações”.

O edil petista auxilia na condução das atividades. “Recebemos o Sinttel [Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações] para avaliar a situação e, como sempre fiz em minha trajetória sindical, decidiremos isso publicamente, pois sei que teremos bons resultados”, finaliza.

O debate será promovido pelo Sinttel, que representa os profissionais de telecomunicações na Bahia. O tema já é conhecido pelo MPT-BA, já que o setor lidera em número de ações trabalhistas na Justiça. Só em 2015, foram demitidos em todo o país mais de dois mil trabalhadores das empresas OI, Claro, Vivo e GVT.

O procurador-chefe do Trabalho na Bahia, Alberto Bastos Balazeiro, será anfitrião na mesa de apresentações do evento, que também recebe o presidente e diretora do Sinttel-Bahia, Joselito Ferreira e Edla Rios, respectivamente, além de representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações (Fenattel), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e das empresas GVT, Oi, Vivo, entre outras entidades.

Para o presidente da categoria, Joselito Ferreira, “o que motiva a realização do evento é a grande preocupação com as negociações que ocorrem desde a privatização concretizada em 1998, os prejuízos com as demissões em massa e a precarização das condições de trabalho e dos serviços, atingindo diretamente o setor e a população”.

Fonte: Câmara dos Vereadores