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6 May 2024

Ufba cai uma posição, mas é a terceira melhor do Nordeste em ranking da Folha

Apesar da crise financeira, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi eleita a terceira melhor universidade nordestina no Ranking Geral das Universidades, do jornal Folha de São Paulo (RUF), que chega em 2015 à quarta edição.
 
A primeira colocada, como nos anos anteriores, continua a ser Universidade de São Paulo (USP). No ranking geral, a Ufba ficou em 15ª, caindo uma posição em relação ao ano anterior. Dentre as nordestinas, a Universidade Federal de Pernambuco (11ª) e Universidade Federal do Ceará (13ª) ficaram na frente da Ufba.
 
Ainda segundo o ranking, Ciências Contábeis, Engenharia de Controle e Automação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, História e Odontologia foram os cursos da Ufba mais bem avaliados.
 
Entre as baianas, também aparecem no ranking das 192 melhores instituições, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que saltou de 88ª para 60º, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a Universidade do Estado da Bahia (UESB) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). 
 
Apenas duas faculdades privadas da Bahia estão no ranking. Segundo a Folha, a Universidade Salvador (Unifacs), que subiu de 104ª para 103ª, e a Universidade Católica do Salvador (Ucsal), que caiu 140ª para 164ª.
 
Confira o ranking das universidades baianas:
 
NOME 2015 2014 NOTA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) 15ª 14ª 85,33
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA (UEFS) 60ª 88ª 56,36
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) 61ª 63ª 53,91
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB) 79ª 89ª 47,45
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) 81ª 86ª 45,34
UNIVERSIDADE SALVADOR (UNIFACS) 103ª 104ª 38,05
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB) 107ª 137ª 37,1
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR (UCSAL) 140ª 164ª 19,64
 
 
Crise
 
Na semana passada, a Ufba completou 100 dias de greve. Os professores da universidade reclamam de cortes para Educação e também pedem um reajuste nos salários. Segundo eles, o governo oferece 21,3% e os docentes querem 27,5ª. Estima-se que a Ufba tenha um déficit financeiro de mais de R$ 20 milhões e teve repasse reduzido em até 40%.