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28 March 2024
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Vereador e movimentos sociais querem ampliar ações da Ufba em bairros periféricos de Salvador

Ações para alavancar o potencial cultural e intelectual da juventude de bairros periféricos de Salvador. Esse foi um dos principais temas debatidos durante reunião, nesta quarta-feira (1º), do vereador Luiz Carlos Suíca (PT) com o reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Sales, movimentos sociais, SindilimpBA, membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade, além de representantes do KIU (movimento LGBT), da associação Quilombo Nova Constituinte, e da TV Baiana. O encontro aconteceu no salão nobre da reitoria, na capital baiana.

“Tratamos uma série de demandas, inclusive da importância da Ufba no enfrentamento ao golpe contra a democracia e a retirada de direitos que acontecem neste atual governo federal. Os movimentos sociais, assim como eu, defendem uma ampliação maior da universidade nas comunidades e bairros periféricos de Salvador. A instituição tem um grande potencial para isso, para ser parceira das comunidades”, salienta o edil que é líder do PT na Câmara. Suíca ainda endossa “que ao ter na Ufba uma instituição de portas abertas, a juventude das periferias pode se inspirar a buscar mais conhecimentos e um caminho profissional”. O vereador acredita que os profissionais formados na Ufba têm um papel preponderante ao trazer para as comunidades o retorno com serviços e ações.

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Durante a reunião, a coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabelo, disse que a relação dos terceirizados com a direção da universidade, depois da gestão de João Carlos Sales, “melhorou muito”. Ela parabenizou a gestão da Ufba por implantar conta vinculada, que é um dos mecanismos da Lei Anticalote. “Isso assegura que 30% das faturas ficam retidas, para que possam ser pagos os direitos trabalhistas, isso também avançou muito nessa relação dos terceirizados com a unidade de ensino”.

Por sua vez, o reitor João Carlos Sales apontou para a importância da parceria com os movimentos sociais, e ressaltou “a união neste momento, em que os direitos estão sendo atacados”. Ele disse também que é do “interesse do reitor que os terceirizados sejam de fato integrados na dinâmica da universidade e reconhecidos como profissionais importantes para o desenvolvimento da educação e que possam sim ser oportunizados com uma formação digna e boas condições de trabalho”.