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2 May 2024
Foto: Reprodução / Facebook

Volta às aulas: Bruno Reis pede a união de todos para recuperar os dois anos perdidos na pandemia

O prefeito Bruno Reis (DEM/UB) está atento ao início do ano letivo em Salvador. Durante conversa com o Portal M!, o gestor da capital baiana pediu a união de todos para recuperar os dois anos perdidos por conta da pandemia de Covid-19.

“A gente primeiro faz um apelo aos pais para levarem os filhos, afinal de contas são praticamente dois anos sem aulas. Aulas semipresenciais ou remotas, principalmente os primerios anos [mais jovens], têm pouca eficácia. A gente faz esse apelo aos pais para que levem seus filhos. Nós nos preparamos para recebê-los na pandemia”, disse o democrata, que esteve no casamento de Uziel Bueno com a vereadora Débora Santana.

Bruno Reis também fez um apelo aos professores, que decretaram estado de greve na segunda-feira (7).

“A gente pede aos professores que voltem [aos seus postos de trabalho], educação em primeiro lugar. Temos preocupação com o presente e o futuro dessas crianças. Vamos continuar conversando e dialogando. Ano passado, em nenhum momento ameacei, obriguei, foi algo construído e dialogado, e esse é meu princípio e propósito. Mas evidente que temos desafios pela frente”, pontuou.

Para 2022, há uma demanda que preocupa o gestor. “Filhos de pais que perderam empregos e crianças que estudavam em escolas pequenas e médias que fecharam. São mais de 20 mil alunos que vieram a mais para a nossa rede. Esse é um grande desafio”.

O prefeito pede a união de todos para “correr atrás do tempo perdido”. “Educação acima de todos os interesses para possibilitar que nossas crianças realizem seus sonhos”, ressaltou.

 

Transporte público em foco

O prefeito Bruno Reis voltou a falar sobre o que considera o principal problema de sua gestão, o trasporte público. “Agora é o maior problema de todos os prefeitos [de capitais do Brasil]. […] Depois da pandemia, quando o número de passageiros caiu e houve aumento expressivo dos insumos que compõem o transporte público, e o principal é o combustível”, lembrou.

“A tarifa não remunera mais o sistema, não paga mais o custo da operação. Efetivamente, se nós não tivermos apoio federal para dar o subsídio, e estadual, para a isenção do ICMS, se formos praticar, prefeitos, o que esá previsto nos contratos, a gente pode ver aquelas cenas de 2013 [protestos pelo Brasil]”.

Para concluir, ele lembrou da inflação, que foi de 10,74%. “Somado ao combustível, que aumentou mais de 72%, e outros insumos, imagine que aumento terá que dar na tarifa? A população não aguenta pagar essa conta”, explicou.

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